Humor
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Retrospectiva 2004
Nas bem-humoradas charges de Márcio Baraldi, um histórico
das
batalhas travadas pela carreira, este ano, em defesa da
advocacia pública
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O Procurador
nº 9, dez 2003/jan 2004 - O ano de 2003 se encerrava com a
experiência de "tensos combates que culminaram em
vitórias memoráveis". Para 2004, a certeza de novas
dificuldades. O editorial de O Procurador anunciava:
"seguiremos caminhando com armas desembainhadas e
arregimentando energias e ânimos para lutas implacáveis. Mas,
agora, temperados pelas batalhas vencidas, experientes no
conhecimento de nossos amigos e inimigos, e confiantes em nossa
capacidade de combater".
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O Procurador nº 10, fev/mar
2004 - O editorial da edição anterior à eleição que
definiria a diretoria da Apesp para o biênio 2004/2006 fala de
aprendizado. "... uma entidade representativa deve prestar
fidelidade exclusivamente aos direitos e interesses dos
associados e às decisões das assembléias. Segunda lição:
lutar incansavelmente!... independência e luta são os dois
braços capazes de brandir armas na defesa de nossos direitos e
interesses coletivos. Os últimos dois anos da Apesp não
deixaram dúvidas a esse respeito!"
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O Procurador nº 11, abr/mai
2004 - O arrocho sobre os salários da carreira já se
desenhava e a Apesp clamava: "... nossa carreira está
frente a uma encruzilhada crucial: resignação ou combate. Ou
passamos à luta coletiva e firme, pelos meios e modos que
democraticamente escolhermos, ou nossa dignidade remuneratória
não passará de lembrança. Ao contrário do que desejariam os
que decidiram arrochar nosso salário, podemos ser agentes de
nosso destino, podemos escolher nosso caminho. Que seja o da
luta!". E assim foi.
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O Procurador nº 12, jun/jul
2004 - Em meio à batalha contra o anunciado reajuste zero
– todos convocados para o memorável protesto no significativo
11 de agosto – surge uma razão para comemorar: "após
quase 600 dias de espera angustiante, finalmente foram nomeados
nossos novos colegas procuradores e procuradoras!" E o
vendaval de coragem trazido pelos novos fazia-se pressentir e
veio se somar à luta. "... eles chegam com a garra de quem
já vem lutando muito por seus direitos".
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O Procurador nº 13, ago/set
2004 - Apesar da união e dos fortes argumentos da carreira,
o governo do Estado mantém o reajuste zero. Mas a disposição
permanece. "Eis uma hipótese arriscadíssima: alguém
supor que nossa indignação já atingiu o ápice... além de
salvar a grande maioria de nós desta progressiva corrosão do
poder de compra, trata-se de salvarmos nossa instituição do
definhamento e da exaustão... a luta, sem dúvida, continua,
até reconquistarmos a paridade remuneratória – que ninguém
duvide!".
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O Procurador nº 14, out/nov
2004 - Recuperar a paridade remuneratória e criar a
Defensoria Pública em nosso Estado. "... eis duas
"tacadas" para 2005 que convêm ao interesse público
e à Administração, fazem justiça aos procuradores e
reforçam a defesa jurídica do Estado e da população
carente." Recado dado: "os procuradores e procuradoras
do Estado continuam inquietos, insatisfeitos, exigem
resultados... e a carreira encontra-se na situação das brasas
adormecidas: qualquer lufada poderá reavivar labaredas".
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