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 Paridade remuneratória: em 2005, "de uma só tacada"
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 Diretoria da APESP mantém diálogo
    com o Procurador Geral sobre a questão remuneratória
 A Diretoria da APESP
    reuniu-se no dia 1º de fevereiro com o procurador-geral do Estado adjunto,Dr. Mendes Junior, que está substituindo desde o início do ano o
    procurador-geral do Estado, que deverá retornar de licença-prêmio dentro
    de 30 ou 60 dias.
 O objetivo da reunião era
    dar prosseguimento às articulações visando à reconquista da nossa
    paridade remuneratória com as demais carreiras jurídicas.  No auge da mobilização,
    em meados do ano passado, o procurador-geral afirmou que, ao assentir com o
    "reajuste" zero, teria se tornado "credor" do governo
    estadual para, em 2005, ser alcançada "em uma só tacada" a
    reconquista da paridade.  Os Diretores da APESP
    externaram ao Adjunto a firme disposição da nossa entidade de atuar
    ao lado dos Órgãos Superiores da Instituição (Gabinete e Conselho)
    para cobrar esse "crédito" junto ao Governo.  Durante a reunião, a APESP
    ressaltou ao Adjunto que:  a) é impostergável
    a retomada da paridade remuneratória ainda neste ano, sob pena de se
    ampliar a diferença remuneratória entre os procuradores do Estado e as
    demais carreiras jurídicas;  b) a sistemática que
    prevê reajustes anuais da verba honorária, conforme a arrecadação no ano
    anterior, foi implantada pelo atual procurador-geral do Estado, como
    condição para aceitar o cargo, conforme reiterou em diversas ocasiões;  c) a expectativa geral de
    que, no final de 2004, seria considerável o saldo existente no Fundo da
    Verba Honorária se confirmou. O total arrecadado no ano passado excedeu o
    montante pago a título de verba honorária em quase 20%. Esse saldo permite
    a recuperação da paridade remuneratória neste ano, sem contar ainda que
    houve saldos nos anos de 2002 e 2003.  A Diretoria da APESP
    solicitou ao Adjunto que apresentasse um cronograma exato das etapas
    administrativas a serem percorridas para o restabelecimento da paridade
    remuneratória, informando sempre a carreira do andamento das conversas com
    a Secretaria da Fazenda e demais órgãos administrativos envolvidos.  Expressando grande
    preocupação com o afastamento do Procurador Geral do Estado até o final
    de março, quando as negociações já deveriam estar concluídas, a
    Diretoria da APESP reafirmou que continua inteiramente à
    disposição para lutar ao lado dos Órgãos Superiores da Instituição
    pela reconquista da paridade.  O Procurador Geral em
    exercício afirmou que está otimista com o cenário e que o saldo obtido no
    ano passado ajudará nas conversações. Insistiu que neste momento a
    ausência do Procurador Geral do Estado em nada prejudicará as
    negociações, eis que é um momento preliminar de confrontações de dados
    técnicos. Por fim, comprometeu-se a manter a APESP informada dos
    passos percorridos, tendo inclusive concordado com a realização de nova
    reunião no prazo máximo de um mês.  Como nunca deixou de fazer,
    a APESP lança mão de todos os meios e recursos na luta pela defesa
    dos direitos dos Procuradores – do diálogo com autoridades em todos os
    níveis da Administração até ações judiciais e medidas de pressão
    coletiva deliberadas pelos associados nas assembléias.  Como já afirmamos: EM
    2005, PARIDADE REMUNERATÓRIA EM UMA SÓ TACADA ! 
      
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                | RECURSOS
                  DO FAJ |  
                | A
                  diretoria da APESP externou ao Procurador Geral do
                  Estado Adjunto sua preocupação em relação aos recursos do
                  FAJ, em face do teor da Resolução do Tribunal de Justiça,
                  publicada no D.O.E do dia 28/01/2005 que, interpretando a EC
                  45, determinou que todas as custas fossem destinadas
                  exclusivamente ao Poder Judiciário. Foi informada que o
                  Governo do Estado já interpôs ADIN contra essa resolução. |  |  |