10 Abr 17 |
Conjur repercute nota da APESP em apoio aos Procuradores do Município de São Paulo. Confira na notícia abaixo!
Vereadores
invadem
gabinete
de
procuradores
da
cidade
de
São
Paulo O
anexo
das
execuções
fiscais
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo,
na
Liberdade,
que
é
usado
como
gabinete
pelos
procuradores
da
cidade
de
São
Paulo,
foi
invadido
por
alguns
vereadores
paulistanos
nesta
quinta-feira
(6/4).
Os
parlamentares
integram
a
CPI
que
investiga
a
cobrança
de
dívida
ativa
contra
os
grandes
devedores
da
capital
paulista. Estiveram
na
invasão
Eduardo
Tuma
(PSDB),
presidente
da
CPI,
Camilo
Cristófaro
(PSB),
Isac
Felix
(PR),
Alessandro
Guedes
(PT),
Adilson
Amadeu
(PTB)
e
Ricardo
Nunes
(PMDB). Segundo
fontes
ouvidas
pela
ConJur,
que
não
quiseram
ser
identificadas,
a
atuação
foi
espetaculosa,
contando,
inclusive,
com
quatro
guardas-civis
metropolitanos
e
câmeras
do
canal
de
TV
da
Câmara
de
Vereadores
de
São
Paulo.
Também
conforme
os
relatos,
o
ato
seria
uma
resposta
aos
depoimentos
prestados
pelos
procuradores
municipais
na
CPI. Os
vereadores
que
participam
da
comissão
não
teriam
ficado
satisfeitos
com
as
afirmações
feitas
em
públicos
pelos
servidores.
Para
contornar
essa
situação,
uma
oitiva
em
audiência
secreta
tinha
sido
marcada,
mas
deixada
de
lado
depois
que
a
seccional
paulista
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
apresentou
ofício
ao
vereador
Eduardo
Tuma,
avisando
que
o
sigilo
funcional
da
advocacia
também
abrange
os
procuradores. Outra
questão
é
que
a
invasão
do
gabinete
afronta
o
Estatuto
da
Advocacia,
que
considera
esses
espaços
similares
a
escritórios
de
advocacia,
ou
seja,
não
podem
ser
invadidos.
As
exceções
são
flagrante
delito
ou
com
amparo
de
ordem
judicial.
Ao
menos
três
procuradores
estavam
no
gabinete
no
momento
da
invasão. Uma
reunião
para
tratar
do
tema
está
marcada
para
esta
sexta-feira
(7/4),
às
14h,
entre
os
presidentes
do
TJ-SP
e
da
OAB-SP,
desembargador
Paulo
Dimas
e
Marcos
da
Costa,
respectivamente. Anderson
Pomini,
secretário
de
Justiça
da
cidade
de
São
Paulo,
explicou
que,
no
caso,
houve
violação
da
imunidade
profissional
e
de
documentos
públicos.
"O
ato,
além
de
causar
constrangimento
ilegal
[...],
é
despropositado,
ostenta
natureza
política
promocional
e
não
guada
qualquer
relação
com
o
objeto
da
CPI",
afirmou. A
OAB-SP
também
repudiou
o
ato.
"Diante
da
gravidade
dos
fatos,
a
OAB
SP
promoverá
as
medidas
administrativas
e
judiciais
cabíveis
visando
preservar
as
garantias
e
prerrogativas
profissionais
dos
advogados
públicos,
a
inviolabilidade
de
seu
local
de
trabalho
diante
da
prática
de
atos
de
manifesta
ilegalidade,
com
abuso
de
poder
e
desvio
de
finalidade." Em
nota,
a
Associação
Paulista
de
Magistrados
(Apamagis)
afirmou
que
"a
questão
é
grave
em
todos
os
sentidos"
e
que
"salta
aos
olhos
o
desrespeito
às
instituições
e
à
separação
dos
poderes
que
uma
medida
de
força
como
essa
propicia".
"O
mau
exemplo
que
o
ato
traz
é
um
desserviço
à
democracia
e
ao
Estado
de
Direito",
complementou. Disse
ainda
que
"o
caso
em
análise
não
pode
ser
tratado
como
uma
rixa
de
rua,
em
que
pessoas
ofendidas
se
sentem
no
direito
de
exercer
a
retorsão
de
supostos
interesses
contrariados
com
a
invasão
de
prédios
públicos,
sobretudo
aqueles
administrados
e
geridos
pelo
Poder
Judiciário". Destacando
que
"o
advogado
é
indispensável
à
administração
da
Justiça",
Movimento
de
Defesa
da
Advocacia
também
repudiou
o
ato
dos
vereadores.
"A
violação
das
prerrogativas
do
Advogado,
público
ou
privado,
especialmente
a
invasão
a
seu
local
de
trabalho,
constitui
uma
afronta,
intolerável,
ao
sistema
jurídico
vigente." Já
a
Associação
dos
Procuradores
do
Estado
de
São
Paulo
(Apesp)
classificou
o
ato
de
truculento
e
afirmou
se
solidarizar
com
os
procuradores.
"O
local
de
trabalho
do
profissional
do
Direito,
quer
público
ou
privado,
é
inviolável.
Os
advogados
públicos
merecem
e
exigem
respeito." Tudo
legal O
vereador
Eduardo
Tuma
classificou
como
lamentável
a
nota
da
OAB-SP.
"Foi
uma
diligência
absolutamente
legal",
disse
o
político,
que
é
advogado.
Ele
afirmou
ainda
que
a
sua
entrada
e
a
dos
outros
parlamentares
foi
autorizada
pelo
procurador-geral
do
município,
Ricardo
Ferrari
Nogueira. Tuma
destacou
que
os
membros
da
diligência
foram
cordialmente
apresentados
aos
procuradores
e
que
a
visita
tem
relação
com
as
oitivas
feitas
na
semana
passada,
justamente
para
acabar
com
o
clima
de
animosidade
do
último
encontro
entre
os
vereadores
e
os
procuradores. Questionado
sobre
a
participação
da
TV
da
Câmara
dos
Vereadores
na
diligência,
Tuma
disse
que
a
presença
foi
necessária
para
dar
publicidade
aos
atos
da
CPI
e
evitar
qualquer
dúvida
ou
conclusão
errada
sobre
os
trabalhos
do
grupo.
“O
encontro
serviu
para
atestar
o
trabalho
profícuo
dos
procuradores”,
finalizou. Leia
a
nota
da
OAB: A
Seção
São
Paulo
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
repudia
os
atos
praticados
por
vereadores
no
dia
06/04
contra
procuradores
do
município
de
São
Paulo. Membros
da
Comissão
Parlamentar
de
Inquérito
(CPI)
instalada
na
Câmara
Municipal
de
São
Paulo,
para
investigar
os
grandes
devedores
da
dívida
ativa
na
capital
paulista,
acompanhados
de
equipe
de
filmagem
e
de
guardas
civis
metropolitanos
armados,
invadiram
o
escritório
de
trabalho
dos
procuradores,
em
flagrante
desrespeito
aos
advogados
públicos,
causando
constrangimento
ilegal,
violando
a
imunidade
profissional
e
a
confidencialidade
de
documentos
e
arquivos.
O
escritório
invadido
está
instalado
dentro
de
um
prédio
do
Poder
Judiciário,
ofendendo,
assim,
a
separação
de
poderes
e
a
dignidade
da
Justiça. Diante
da
gravidade
dos
fatos,
a
OAB
SP
promoverá
as
medidas
administrativas
e
judiciais
cabíveis
visando
preservar
as
garantias
e
prerrogativas
profissionais
dos
advogados
públicos,
a
inviolabilidade
de
seu
local
de
trabalho
diante
da
prática
de
atos
de
manifesta
ilegalidade,
com
abuso
de
poder
e
desvio
de
finalidade." Marcos
da
Costa Presidente
da
OAB
SP Leia
a
nota
da
Apamagis: A
APAMAGIS
–
Associação
Paulista
de
Magistrados
vem
a
público
reiterar
o
irrestrito
apoio
ao
Judiciário
paulista,
duramente
ofendido
pela
ação
de
vereadores
da
cidade
de
São
Paulo
que,
a
pretexto
de
fiscalizar
a
atuação
de
procuradores
municipais,
invadiram
prédio
do
Tribunal
de
Justiça,
acompanhados
por
servidores
municipais,
guardas
civis
e
equipamento
de
gravação
de
áudio
e
vídeo. A
questão
é
grave
em
todos
os
sentidos
de
análise,
cabendo
à
OAB/SP
e
aos
procuradores
que
se
sentiram
lesados
as
medidas
administrativas
e
judiciais
eventualmente
cabíveis
no
que
tange
às
prerrogativas
potencialmente
atingidas. Entretanto,
salta
aos
olhos
o
desrespeito
às
instituições
e
à
separação
dos
poderes
que
uma
medida
de
força
como
essa
propicia.
O
caso
em
análise
não
pode
ser
tratado
como
uma
rixa
de
rua,
em
que
pessoas
ofendidas
se
sentem
no
direito
de
exercer
a
retorsão
de
supostos
interesses
contrariados
com
a
invasão
de
prédios
públicos,
sobretudo
aqueles
administrados
e
geridos
pelo
Poder
Judiciário. O
mau
exemplo
que
o
ato
traz
é
um
desserviço
à
democracia
e
ao
Estado
de
Direito.
O
fato
seria
de
gravidade
fosse
praticado
por
pessoas
sem
cargo
público
e
assume
feições
de
desastre
na
medida
em
que
os
atos
foram
perpetrados
por
representantes
do
povo,
democraticamente
eleitos
para
estabelecer
a
vital
interlocução
entre
a
sociedade
e
os
poderes
constituídos. Assim,
a
APAMAGIS
repudia
com
veemência
os
desastrados
atos
e
clama
por
investigação
séria
pelas
autoridades
competentes
e
se
posta
ao
lado
do
Judiciário
para
garantir
a
livre
atividade
jurisdicional." São
Paulo,
7
de
abril
de
2017. *Texto
alterado
às
14h29
do
dia
7/4/2017
para
acréscimo
de
informações. Fonte: Conjur, de 7/4/2017
CPI
da
Câmara
investiga
procuradores
de
São
Paulo
e
abre
crise
entre
Poderes A
CPI
da
Dívida
Ativa,
instalada
na
Câmara
Municipal,
decidiu
investigar
a
suspeita
de
que
procuradores
perdem
de
propósito
prazos
judiciais
e
administrativos
para
favorecer
empresas
devedoras
da
Prefeitura
de
São
Paulo. O
caso,
ainda
inicial
e
sem
provas,
abriu
uma
crise
com
a
Procuradoria
Geral
do
Município
–que
questiona
os
interesses
da
investigação. A
cidade
tem
hoje
a
receber
cerca
de
R$
100
bilhões
em
tributos
não
pagos
–equivalente
a
quase
dois
orçamentos.
A
lei
prevê
um
tempo
máximo
de
cinco
anos
para
a
cobrança.
Transcorrido
esse
prazo,
ocorre
a
prescrição,
e
a
dívida
é
extinta. A
CPI,
batizada
internamente
de
"Lava
Jato
dos
Grandes
Devedores",
diz
que
rotineiramente
há
publicação
no
"Diário
Oficial"
de
centenas
de
arquivamentos
de
cobrança
por
"inércia
da
procuradoria".
Só
no
dia
28
de
março,
ela
afirma
ter
informações
de
150
casos
de
prescrições. Em
nota
assinada
por
membros
da
CPI,
entre
os
quais
Eduardo
Tuma
(PSDB),
Camilo
Cristófaro
(PSB),
Rodrigo
Goulart
(PSD)
e
Alessandro
Guedes
(PT),
os
vereadores
afirmam
haver
indícios
de
"improbidade". O
procurador-geral
do
município,
Ricardo
Nogueira,
disse
à
CPI
que
o
principal
entrave
para
a
cobrança
é
a
falta
de
recursos
para
investimento
em
tecnologia. Uma
auditoria
feita
pelo
Tribunal
de
Contas
do
Município
será
usada
nas
investigações.
O
documento
aponta
que
em
2016,
até
agosto,
a
cidade
perdeu
R$
10,7
milhões
só
em
dívidas
não
tributárias
(multas,
aluguéis
etc),
por
prescrição. "Fica
evidenciada
a
necessidade
de
estabelecimento
de
rotinas
claras,
a
fim
de
evitar
a
incidência
do
fenômeno
da
prescrição",
diz
a
auditoria. POLÊMICA A
disputa
acabou
em
troca
de
acusações
com
a
ida
de
membros
da
CPI,
sem
aviso
prévio,
à
procuradoria
na
última
quinta
(6).
A
ação
gerou
protestos
de
entidades
como
a
OAB-SP
(Ordem
dos
Advogados
do
Brasil)
e
foi
criticada
pelo
secretário
de
Justiça
do
prefeito
João
Doria
(PSDB),
Anderson
Pomini,
que
será
chamado
a
depor
na
CPI. Para
os
funcionários
públicos,
a
presença
de
Tuma
(PSDB),
Adilson
Amadeu
(PTB),
Camilo
(PSB)
e
Ricardo
Nunes
(PMDB)
foi
uma
"invasão
para
coagi-los
a
fornecer
dados
sobre
casos
sigilosos". Os
vereadores
negam
a
conotação
ameaçadora
e
afirmam
terem
entrado
com
o
aval
do
procurador-geral,
que
acompanhou
a
ação.
Imagens
da
TV
Câmara
mostram
que,
após
desconforto
inicial,
ele
libera
a
entrada. O
presidente
da
Associação
Nacional
dos
Procuradores
Municipais,
Carlos
Mourão,
diz
que
os
vereadores
estavam
acompanhados
de
guardas
civis
armados. "Foi
uma
violência
fenomenal",
afirma.
Procuradores
divulgaram
foto
em
que
Tuma
abre
um
arquivo. "Não
levamos
nenhum
documento,
fomos
apenas
para
conhecer
o
local
de
trabalho",
diz
o
presidente
da
CPI. Segundo
ele,
o
convite
para
a
visita
foi
feito
há
cerca
de
uma
semana
durante
oitiva. "Nos
parece
estranho
que
apenas
sete
procuradores
sejam
responsáveis
por
mais
de
20
mil
processos
e
R$
66
bilhões",
disse
Tuma. Cid
Vieira
Filho,
da
OAB-SP,
enviou
ofício
à
CPI
defendendo
a
prerrogativa
de
que
procuradores
não
podem
ser
interrogados,
com
base
no
Estatuto
da
Advocacia.
O
texto
teria
gerado
revolta
na
Câmara
e
motivado
a
diligência. O
procurador-geral
não
concedeu
entrevista
à
Folha.
Fonte: Folha de S. Paulo, de 8/4/2017
Procuradores
contestam
lei
que
os
incorpora
à
AGU
Grace
Mendonça,
da
AGU,
teve
importante
vitória,
anteontem.
Foi
aceito,
pela
Câmara,
o
pedido
de
urgência
para
votar
o
projeto
337.
O
que
diz
o
texto
da
lei?
Se
aprovado,
a
AGU
incorporará
cerca
de
10
mil
procuradores
federais,
inclusive
os
do
BC.
Visto
com
reservas
por
associações
da
área,
o
texto
engessa
os
procuradores.
Obriga
a
classe
a
submeter
ao
advogado-geral
da
União
–
indicado
pela
Presidência
da
República
–
suas
decisões
e
denúncias
antes
de
levá-las
adiante. Fonte: Estado de S. Paulo, Coluna Direto da Fonte, por Sonia Racy, de 8/4/2017
Ministra
do
STJ
autoriza
reajuste
da
tarifa
do
bilhete
integração
em
São
Paulo A
ministra
Laurita
Vaz,
do
Superior
Tribunal
de
Justiça
(STJ),
reverteu
nesta
sexta-feira
(7)
uma
decisão
de
fevereiro
do
ministro
Humberto
Martins,
também
do
STJ,
e
autorizou
o
reajuste
das
tarifas
de
integração
entre
ônibus
e
trilhos
e
os
bilhetes
mensais
pretendida
pelo
governo
de
São
Paulo.
A
ação
contra
o
reajuste
foi
proposta
pela
bancada
do
PT
na
Assembleia
Legislativa. O
governo
anunciou
em
30
de
dezembro
do
ano
passado
reajuste
da
integração
ônibus-
Metrô-CPTM
de
R$
5,92
para
R$
6,80
e
os
bilhetes
mensais
e
24
horas
a
partir
de
janeiro. A
Secretaria
dos
Transportes
Metropolitanos
afirmou,
por
meio
de
nota
que
"a
decisão
é
resultado
do
trabalho
desenvolvido
pelo
governo
do
Estado
de
São
Paulo,
por
meio
da
Procuradoria
Geral
do
Estado".
A
implementação
das
novas
tarifas
será
definida
a
partir
de
segunda-feira
(10),
segundo
a
pasta. O
reajuste
havia
sido
suspenso
em
6
de
janeiro
pelo
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo,
e
o
governo
estadual
recorreu
ao
STJ. Em
fevereiro,
o
ministro
Humberto
Martins
negou
o
pedido
do
estado
por
entender,
segundo
a
assessoria
da
Corte,
que
na
decisão
do
TJ-SP
não
houve
grave
lesão
à
ordem
e
à
economia
pública,
nem,
portanto,
razão
jurídica
para
o
pedido. Na
decisão
do
juiz
Paulo
Furtado
de
Oliveira
Filho,
do
Tribunal
de
Justiça,
que
cancelou
toda
a
planilha
de
aumentos
publicada
no
dia
31
de
dezembro,
ele
afirma
que
"há
ilações
de
que
a
manutenção
da
tarifa
básica
do
metrô
apenas
se
deu
porque
o
governador
do
Estado
não
queria
arcar
com
o
ônus
político
do
reajuste,
pois
o
candidato
a
prefeito
municipal
por
ele
apoiado
e
eleito
declarou
após
as
eleições
que
manteria
o
valor
da
tarifa
básica
do
ônibus". "A
discriminação
parece
ser
injusta,
pois
a
medida
é
mais
benéfica
a
quem
reside
em
locais
mais
centrais
e
se
utiliza
apenas
do
metrô,
cuja
tarifa
básica
foi
mantida,
mas
revela-se
gravosa
a
quem
reside
em
locais
mais
distantes
e
se
utiliza
do
trem
e
do
metrô,
cuja
tarifa
integrada
foi
aumentada
acima
da
inflação",
completou
o
juiz. Em
fevereiro,
a
Justiça
de
São
Paulo
já
havia
suspendido
a
liminar
que
barrava
o
aumento
nas
tarifas
de
ônibus
intermunicipais
da
Empresa
Metropolitana
de
Transportes
Urbanos
(EMTU)
em
cinco
regiões
metropolitanas
de
São
Paulo.
O
aumento
afeta
1,7
milhão
de
pessoas. Fonte: Portal G1, de 8/4/2017
Temer
diz
que
cedeu
até
onde
podia
na
Previdência,
mas
admite
ceder
mais O
presidente
Michel
Temer
afirma
que
o
governo
cedeu
ao
Congresso
até
onde
podia
ao
concordar
em
mudar
cinco
pontos
da
reforma
da
Previdência
na
quinta-feira
(6). Ele
diz
que
o
"ponto
fundamental"
do
projeto
é
estabelecer
uma
idade
mínima
de
aposentadoria,
mas
admite
a
possibilidade
de
criar
uma
diferenciação
para
mulheres. "Convenhamos:
se
nós
tivermos
a
idade
de
homem
de
65
anos,
e
a
de
mulher
64
ou
63,
não
significa
que
não
tenha
sido
feita
uma
grande
conquista",
afirmou
o
presidente
à
Folha,
em
entrevista
em
seu
gabinete
no
Palácio
do
Planalto
nesta
sexta
(7). Em
seguida,
fez
a
ressalva:
"Ainda
não
está
em
pauta
essa
última
matéria.
Vamos
verificar
mais
para
a
frente
se
é
necessário
ou
não". O
plano
do
governo
é
guardar
isso
como
uma
carta
na
manga
para
as
negociações
da
reforma
quando
ela
estiver
para
ser
votada
no
plenário
da
Câmara. O
presidente
não
quis
arriscar
uma
previsão
de
votos
no
projeto.
"Não
consultei
ainda
os
numerólogos.
O
que
precisamos
saber
é
no
dia
da
votação.
Agora,
qualquer
avaliação
é
precipitada",
diz. Temer
argumenta
que
as
mudanças
acertadas
com
o
relator,
deputado
Arthur
Maia
(PPS-BA),
têm
impacto
"mínimo"
sobre
a
economia
que
será
feita
com
a
reforma. Governo
Temer As
mudanças
acertadas
são:
regras
de
transição
e
da
aposentadoria
rural,
acúmulo
de
pensão
e
aposentadoria,
aposentadorias
para
policiais
e
professores,
e
o
benefício
assistencial
pago
a
idosos
e
pessoas
com
deficiência
pobres. "Cedemos
até
onde
podemos",
sustenta.
"O
ponto
fundamental
da
reforma
é
a
questão
da
idade.
Se
fixarmos
uma
idade
mínima,
porque
hoje
as
pessoas
se
aposentam
com
50
ou
49
anos,
já
damos
um
passo
avançadíssimo." Temer
anunciou
que
não
pretende
editar
medida
de
proteção
para
trabalhadores
atingidos
pela
lei
que
regulamenta
a
terceirização.
Na
sua
avaliação,
a
proposta
não
causa
prejuízo
aos
empregados. Ele
avalia
que
não
cometeu
"nenhum
erro"
desde
que
assumiu
o
Planalto,
há
11
meses.
"Cometi
acertos.
E
acertos
derivados
de
muita
coragem.
Não
creio
que
tenha
praticado
nenhum
erro",
disse. Segundo
ele,
Renan
Calheiros
(PMDB-AL)
está
"atrasado,
segundo
as
concepções
da
realidade",
nas
críticas
que
faz
a
seu
governo.
Temer
diz
não
ver
"nenhum"
conflito
de
interesses
em
sua
relação
com
o
presidente
do
TSE
(Tribunal
Superior
Eleitoral),
Gilmar
Mendes.
"E
daí?
A
gente
não
pode
conversar?" * Folha
-
O
sr.
diz
querer
realizar
um
governo
reformista,
mas
sua
primeira
grande
reforma,
a
da
Previdência,
corre
risco. Não
é
a
primeira
grande
reforma,
é
uma
das
quatro
grandes
reformas
que
estamos
fazendo.
A
previdenciária,
de
fato,
comporta
mais
discussões.
Mandamos
uma
reforma
completíssima,
sabendo
que
o
Congresso
discutiria
essa
matéria.
Queremos
completar
essa
primeira
fase
do
ciclo
de
reformas.
Para
tanto,
é
preciso
que
haja
adequações. O
projeto
não
chega
ao
Congresso
enfraquecido
com
essas
mudanças? Ao
contrário.
Isso
fortalece
a
posição
do
Executivo.
Nós
dialogamos
permanentemente
com
o
Congresso.
Isso
não
surpreende
e
absolutamente
não
é
sinal
de
fraqueza.
Se
conseguirmos
aprovar
uma
reforma,
nós
teremos
feito
um
gesto
extraordinário. Você
pode
dizer
que
a
reforma,
do
jeito
que
veio,
não
vai
durar
30
anos.
Vai
durar
20
anos.
Que
seja,
não
tem
importância.
O
problema
é
não
realizá-la,
porque
aí,
daqui
a
três
anos,
é
preciso
fazer
uma
reforma
como
aconteceu
em
outros
países,
em
que
foi
preciso
cortar
20%
a
30%
das
aposentadorias,
ou
20%
a
30%
dos
salários
dos
funcionários
públicos. O
governo
já
admite
rever
a
idade
de
aposentadoria
das
mulheres.
Outros
pontos
podem
ser
negociados? Aí
já
estão
todos
os
pontos
da
Previdência.
Fizemos
esse
primeiro
ajustamento
e
depois
vamos
ver
o
que
mais
é
preciso.
Convenhamos:
se
tivermos
a
idade
de
homem
de
65
anos
e
a
de
mulher,
64
ou
63,
não
significa
que
não
tenha
sido
feita
uma
grande
conquista.
Mas
ainda
não
está
em
pauta
essa
última
matéria.
Essa
nós
vamos
verificar
mais
pra
frente,
se
é
necessário
ou
não. Além
desses
pontos,
será
possível
fazer
outras
modificações?
O
governo
cedeu
até
onde
podia? Cedemos
até
onde
podemos.
Aliás,
eu
autorizei
que
[o
relator]
negociasse.
Agora,
eu
não
sei
quais
são
os
outros
pontos
da
reforma
da
Previdência,
além
desses
que
nós
elencamos.
Esses
pontos
abrangem
praticamente
a
reforma
inteira. Houve
uma
preocupação
no
mercado
sobre
essas
concessões. O
ponto
fundamental
da
reforma
é
a
questão
da
idade.
Se
fixarmos
uma
idade
mínima,
porque
hoje
as
pessoas
se
aposentam
com
50
ou
49
anos,
já
damos
um
passo
avançadíssimo. Na
quinta-feira,
o
sr.
disse
que
ainda
não
tinha
o
cálculo
do
impacto
dessas
medidas
de
flexibilização.
Por
que
não
foram
medidos
antes? A
conversa
foi
feita
antes,
com
o
Meirelles:
"Meirelles,
qual
é
o
impacto
fiscal?
É
enorme?".
Ele
disse:
"Não,
é
mínimo".
Não
atrapalha
em
nada.
O
importante
é
fazê-la. Vocês
já
previam
que
precisariam
ceder? Ah,
isso
desde
o
primeiro
momento.
Quando
me
trouxeram
aqui
o
projeto,
eu
disse:
"Isto
vai
ser
modificado.
Vamos
trabalhar
com
essa
hipótese". Quantos
votos
o
governo
já
tem? Não
consultei
ainda
os
numerólogos.
O
que
nós
precisamos
saber
é
no
dia
da
votação,
ou
antes
um
pouco.
Porque
nós
vamos
fazer
o
que
eu
fazia
quando
era
líder:
você
conta
voto
por
voto
no
partido,
na
bancada.
Agora,
qualquer
avaliação
é
precipitada. O
sr.
trabalha
com
um
calendário
de
aprovação
no
começo
de
maio
na
Câmara,
e
no
fim
de
junho
no
Senado? No
começo
de
julho,
porque
os
trabalhos
vão
até
17
de
julho,
então
o
calendário
é
mais
ou
menos
esse
que
você
está
apontando. Até
julho
aprova
a
reforma
no
Senado? Isso.
Essa
é
a
ideia.
Fonte: Folha de S. Paulo, de 8/4/2017
TRT-2
(SP)
aprova
cinco
súmulas
e
duas
teses
jurídicas
prevalecentes O
Pleno
do
Tribunal
Regional
do
Trabalho
da
2ª
Região
(SP)
aprovou
a
edição
de
cinco
súmulas
e
de
duas
teses
jurídicas
prevalecentes.
A
jurisprudência
da
corte
é
editada
como
tese
jurídica
prevalecente
quando,
ao
ser
votada
no
Pleno,
atinge
a
maioria
simples
dos
votos
dos
desembargadores
(metade
mais
um
dos
presentes).
Somente
quando
obtém
maioria
absoluta
(metade
mais
um
do
número
total
de
desembargadores
que
integram
o
órgão)
a
tese
é
editada
como
súmula. Veja
as
cinco
súmulas
aprovadas: –
Gratificação
por
tempo
de
serviço
(anuênio).
Norma
coletiva.
Integração
na
base
de
cálculo
das
horas
extras
e
do
adicional
noturno.
O
anuênio
não
integra
a
remuneração
das
horas
extras
e
do
adicional
noturno
quando
a
norma
coletiva
prevê
o
pagamento
destes
com
adicionais
superiores
ao
previsto
em
lei,
mas
fixa
como
base
de
cálculo
o
salário
nominal. –
Jornada
semanal
de
40
horas.
Apuração
do
salário/hora.
Divisor
200.
Para
a
jornada
semanal
de
40
horas
o
divisor
aplicável
é
o
200
horas/mês.
Aplicação
da
regra
matemática
prevista
no
artigo
64
da
CLT. –
Horas
extras.
Compensação
dos
valores
pagos
no
curso
do
contrato.
Critério
de
compensação.
As
horas
extras
comprovadamente
pagas
devem
ser
compensadas,
ainda
que
apuradas
em
mês
diverso
do
pagamento,
respeitado
apenas
o
período
prescricional. –
FGTS.
Prescrição
trintenária
e
quinquenal.
Modulação. A declaração de inconstitucionalidade do art. 23, § 5º, da Lei n° 8.036/90 produz efeito imediato apenas para os casos em que a ciência da lesão ocorreu após 13/11/2014, hipótese em que o prazo é quinquenal. Para as hipóteses em que o prazo prescricional já estava em curso, |