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O
Apesp no Legislativo desta semana tem como destaque o parecer do
advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, que reconhece o direito dos
advogados públicos ao recebimento dos honorários advocatícios, abrindo com
isso a possibilidade para que o assunto receba tratamento legal para os
advogados da União e, consolidando, para os advogados públicos de todo o
país, o modelo remuneratório baseado nos honorários advocatícios para toda
a advocacia pública nacional. Ademais, relatamos a continuação
das reuniões que a Apesp tem mantido com deputados estaduais integrantes
da Frente Parlamentar em Defesa da Advocacia Pública da Alesp.
Sebastião
Staut Jr. |
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Câmara dos Deputados
Sucumbência para advogados
públicos
O
presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal, Ibaneis
Rocha, recebeu do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, parecer que
reconhece o direito do recebimento de honorários de sucumbência por
advogados públicos, em audiência realizada segunda-feira (18/3). O novo
parecer (clique aqui para a íntegra) será encaminhado
à presidenta Dilma Rousseff e, caso seja acolhido, revogará o Parecer
GQ-24/1994, assinado pelo então advogado-geral Geraldo Magela da Cruz
Quintão, cujo entendimento era de que o pagamento de honorários seria uma
afronta à isonomia entre as funções.
O
atual entendimento faz parte de um compromisso firmado pelo ministro
Adams, em dezembro de 2012, quando foi anunciado o aumento salarial, com
representantes de todas as carreiras da Advocacia-Geral da União e com a
OAB. Em relação à extensão desse direito aos procuradores dos estados e
municípios em todo o país, o parecer aprovado por Adams oferece novas
perspectivas. De acordo com Ibaneis Rocha, o assunto deve ser inserido no
novo Código de Processo Civil.
Na
Câmara dos Deputados, o projeto de Lei nº 2.279/11, de autoria do deputado Paulo Rubem Santiago
(PDT-PE) e que torna obrigatório o pagamento de honorários de sucumbência
a advogados públicos, aguarda parecer da Comissão de Finanças e Tributação
da Câmara dos Deputados. A proposta altera o artigo 23 do Estatuto da OAB,
definido pela Lei 8.906/1994. Por
sua vez, o PL
8046/2010, que reforma o Código de Processo
Civil,
aguarda
votação do parecer
do relator-geral, deputado federal Paulo Teixeira (PT/SP)
(clique aqui para o inteiro teor), em Comissão
Especial da Câmara dos Deputados criada para dar parecer à matéria. A
expectativa é que o novo posicionamento do ministro Adams, uma vez
chancelado pela presidenta Dilma, possa trazer repercussão para o próprio
texto do CPC. A Apesp acompanha de perto todas as tratativas que vem sendo
encetadas para garantir definitivamente os honorários advocatícios como
parte integrante da remuneração da advocacia
pública. |
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Alesp
Apesp na luta: mobilização não
para na Casa de Leis paulista
A diretoria da Apesp continua realizando
reuniões com deputados estaduais, em visitas realizadas aos gabinetes
desses parlamentares. Na última semana, a reunião foi com o deputado do
PSDB, Hélio Nishimoto (clique aqui
para a imagem). A mobilização visa à divulgação dos principais
pleitos da carreira, dentre os principais: i) necessidade de melhor
estrutura de trabalho com instituição de carreira de apoio; ii) repúdio ao
encaminhamento do polêmico projeto de lei orgânica do Procurador Geral do
Estado. Na oportunidade, a diretoria da Apesp entregou ao parlamentar o
encarte explicativo que explicita pontos específicos ligados ao tema. A
diretoria da Apesp, ainda, convidou o deputado para participar de Café da
Manhã com os Procuradores, em data que será agendada e informada para os
colegas. |
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