424 24/11/2015 |
A seguir, um relato resumido sobre os
principais assuntos abordados na sessão de 13/11, que foi realizada
na Regional de Sorocaba, com a minutagem para acesso ao áudio. Clique aqui para o áudio completo da
sessão do Conselho. Comunicações da
Presidência O procurador geral Elival da Silva
Ramos registrou o enorme prazer de estar presente na sessão itinerante
de Sorocaba, cumprimentando todos os colegas presentes. Os conselheiros
também saudaram os colegas da Regional, agradecendo pela acolhida na
Unidade. O dr. Elival registrou a visita que recebeu do Ministro Luís
Inácio Adams (clique aqui para a notícia) e
parabenizou a área do Contencioso Geral pelo trabalho que foi feito com
relação à fosfoetanolamina sintética (clique aqui para a notícia) (Ouça o trecho entre 00h00min e
00h10min). Momento do
Procurador O procurador Carlos Roberto Marques
Junior registrou a felicidade de todos pela inauguração da nova sede
da PR de Sorocaba e o orgulho da Unidade em recepcionar o Conselho da PGE.
Disse que os colegas da 1ª Subprocuradoria (Judicial) atuam: i) em ações
ambientais, imobiliárias, trabalhistas, servidores etc; ii) também em
ações de autarquias – SPPREV, DETRAN, DER, Fundação Zoológico, entre
outras. Segundo o procurador, são 19 mil processos para 14 procuradores.
Asseverou que a equipe apresenta sinais de esgotamento. Ademais, o volume
brutal de ações nas Regionais causa muita preocupação. Por fim, disse ser
necessário olhar e compreender a peculiaridade das Regionais (Ouça o trecho entre 00h10min e
00h15min). O procurador
chefe da 1ª Subprocuradoria (Judicial) da PR4 Claudio Takeshi Tuda
destacou que o dia era festivo e trazia uma sensação de satisfação em dobro:
i) por ter de volta uma sessão do Conselho em Sorocaba; ii) pela
inauguração da nova sede da Unidade. Registrou a evolução da Regional de
Sorocaba nos últimos 20 anos. No
entanto, disse que era preciso aproveitar a oportunidade para relatar ao
Conselho a realidade das bancas do interior do Estado. Na área judicial,
os colegas atuam em matérias das mais diversas naturezas: é clínica geral.
Não há especialização. Os 14 procuradores da 1ª Subprocuradoria estão
exaustos e com bancas volumosas, que giram em torno de 1800 processos. Não
existem Seccionais fora da sede e o colegas percorrem distâncias enormes,
que chegam a 500 km (ida e volta). Neste sentido, foi necessário encontrar
soluções caseiras: i) todas as chefias têm banca; ii) o trabalho foi
dividido de forma paritária, com o critério quantitativo e não por região.
Assegurou que Sorocaba não tem problema de divisão interna de trabalho.
Com essa organização o relacionamento melhorou sensivelmente, mas as
dificuldades permanecem. Por fim, pediu que o Conselho volte os seus olhos
para as Unidades do interior (Ouça
o trecho entre 00h15min e 00h32min). A procuradora chefe da 2ª
Subprocuradoria (Fiscal) da PR4 Liliane Sanches reiterou que os
colegas da Unidade estão muito felizes em receber o Conselho, sentindo-se
dignificados dentro das novas instalações. Exaltou o esforço do
procurador-chefe, do GPGE e também do Centro de Estudos, que organizou o
auditório da nova sede. Disse ter a expectativa de que o referido
auditório possa ser um polo de cursos em benefício dos colegas do
interior. Frisou, no entanto, que a carreira vive um momento complicado,
com colegas exaustos e sobrecarregados. Na área fiscal, acredita que neste
momento de crise os procuradores enfrentarão muita pressão para aumentar a
arrecadação. Ocorre que a PGE não se aparelhou para enfrentar a cobrança
administrativa. Neste sentido, entende ser fundamental que a Procuradoria
lute por melhores condições,
aparelhamento condizente e uma carreira de apoio (Ouça o trecho entre 00h32min e
00h35min). O presidente da Apesp Caio Guzzardi cumprimentou os colegas
da Regional, em nome do conselheiro Danilo Gaiotto. Parabenizou a
Regional pelo esforço para viabilizar a nova sede, que tem condições muito
dignas, em que pese a sobrecarga de trabalho na Unidade. Solicitou ao dr.
Elival que priorize agora a reforma da sede de Santos, que é atualmente a
pior instalação da Procuradoria, trazendo inclusive riscos à segurança dos
colegas. Registrou também a necessidade de reformas nos prédios da
capital. Destacou ter percorrido nos últimos dias quase todas as
Regionais, quando pode constatar a situação calamitosa sob o ponto de
vista do excesso de trabalho. Lembrou que há dois anos, em uma sessão
itinerante do Conselho em Taubaté, apontou que os colegas não aguentariam
a sobrecarga de trabalho, sugerindo que as subprocuradorias criassem
assessorias para cuidar do interior. O argumento utilizado na época foi
que essa lacuna seria solucionada pela nova LOPGE. Neste sentido,
propugnou que isto seja regulamentado imediatamente. Na ocasião, propôs
também a desvinculação da criação dos 170 cargos do PLC 25, porém o pleito
não foi acolhido. Sobre o anúncio de que os novos procuradores ingressarão
só em 2017 ou no final de 2016, vaticinou que os colegas não suportarão a
carga de trabalho. Por isso, entende ser essencial um plano emergencial,
como por exemplo a criação de um núcleo itinerante no GPGE para que possa
atuar de forma emergencial em apoio aos colegas de banca (Ouça o trecho entre 00h35min e
00h45min). O então candidato à presidência da Apesp
Marcos Nusdeo apresentou a chapa “Construindo o Futuro” (Ouça o trecho entre 00h45min e
01h02min). O procurador chefe da PR de Sorocaba
Marcelo Gaspar agradeceu pelas palavras, destacando que a conquista da nova sede foi uma
conjunção de esforços: procuradores, servidores, Gabinete, Centro de
Estudos. Destacou que os colegas que o precederam na Tribuna traçaram um
real panorama da Regional de Sorocaba. Externou a sua honra em receber o
novo ciclo das sessões itinerantes do Conselho. O procurador geral disse que a
explosão de litigiosidade é um problema do Judiciário brasileiro,
atingindo inclusive os Tribunais Superiores. Por isso o programa “Litigar
Menos e Melhor” (lançado em 18/11 -
clique
aqui para a notícia) será essencial para o Contencioso Geral. Na área
do Contencioso Tributário Fiscal, lembrou que a atual gestão aumentou a
alçada de ajuizamentos para 600 UFESPS em todos os tipos de débitos.
Ademais, no novo projeto de lei do PPD será considerada a CDA e não o
CNPJ. Com relação ao quadro de pessoal, destacou que o preenchimento das
vagas já existentes não bastaria para as Regionais, mas sim a criação de
cargos novos. Entende que com o ingresso dos novos procuradores o
Contencioso e as Unidades do Interior terão que ser priorizados. Em todo o
caso, o Conselho é que decidirá sobre as distribuições das vagas. Destacou
que os 150 cargos (70 novos e 80 antigos) representam 8% a mais na folha.
Dessa forma, as Secretarias do Planejamento e Fazenda se manifestaram
favoravelmente ao concurso, desde que o impacto onerasse a folha de 2017
(Ouça o trecho entre 01h02min e
01h25min) Manifestação dos Conselheiros
O conselheiro Ricardo Ferreira
abordou os seguintes pontos: i) agradeceu os presentes: ”como fiz na Sessão de São Carlos,
gostaria de agradecer a todos os colegas presentes, na pessoa de vocês
mesmos e não do Chefe, obviamente, o incluindo no agradecimento. Antes de
começar a falar sempre aviso se vou falar muito ou não. E hoje vindo para
cá fiquei justamente nessa dúvida. Pensei vim até aqui para falar pouco?
Toda essa galera convocada para acompanhar a sessão e não vou falar nada,
não dá, né? Vou falar muito então, mas aí lembrei que ultimamente,
principalmente, o Cris e até meus colegas têm me acusado, diga-se,
injustamente, de falar muito, bem como o adiantado da hora, não vou falar
muito. Menti, né? Só na introdução já falei muito. E pior que tenho um
voto para ler hoje gigante. Enfim, deixa eu abordar os tópicos que separei
para hoje. Parabenizar o Dr. Marcelo Gaspar pela nova sede e os colegas;
ii) concurso de ingresso e vagas: “nem vou reiterar a necessidade de
abertura imediata do concurso porque isso é chover no molhado. Acabei
reiterando. O que eu gostaria que o Presidente abordasse e até
esclarecesse em razão de uma manifestação anterior é se há o compromisso
de não só o preenchimento das vagas em aberto, mas de buscarmos um real
aumento do número de cargos nas regionais. E isso porque, como o próprio
Danilo tem trazido e os colegas hoje aqui no momento do Procurador, a
situação das regionais é caótica, não que na capital esteja muito melhor,
mas aqui os relatórios da Corregedoria são assustadores. E aliado ao
número assustador de peças realizadas o interior tem uma especial
dificuldade que é o deslocamento e isso acentuado pela sabida carência de
viaturas, sem contar o problema da natureza remuneratória da GAE e o baixo
valor de diárias. Precisamos analisar com bastante serenidade e ter um pouco de
sensibilidade para tal situação, não são poucos os relatos de pessoas
doentes por conta disso. Não podemos só repor os cargos e focar no
preenchimento de cargos comissionados, não há espaço para o aumento de
cargos de afastamento. A título de exemplo, a despeito da necessidade de
reorganização da judicial não há como dividi-la em 04 para multiplicar o
número de assistentes sem banca. Não podemos ter o luxo de ter Procurador
sem banca para tomar conta de estagiários, até porque nem estagiários nós
temos mais. Portanto, gostaria que o Presidente falasse um pouco sobre a
questão e qual a pretensão para que fixemos a distribuição de vagas (art.
15, XV, da NLOPGE); iii) diárias e funprogesp: “gostaria de saber se já
ficou pronta a minuta da regulamentação das diárias e quando será
disponibilizada para os Conselheiros, considerando o interesse dos colegas
aqui do interior, se está mantida a ideia de no próximo ano não termos a
fixação de um valor superior ao atualmente praticado. Na mesma linha que
as diárias quando teremos uma minuta? Como trouxe na sessão anterior os
valores são necessários para a reconstrução da PGE, precisamos desse
dinheiro urgente”; iv) programa “Litigar Menos e Melhor”: “e já que o
assunto hoje é litigar mais, evidenciado com o volume de trabalho, o não
pagamento das OPVS e a falta de estrutura, aproveito para agradecer o
convite para o lançamento do programa “litigar menos e melhor”. Apesar da
questão também depender de outros atores, precisamos fazer nossa parte, a
despeito dos esforços já realizados, entendo que enquanto não se alterar a
lei e tiver dinheiro para pagar OPV, amentar os quadros, estruturar a
carreira o programa vai patinar, termos que ter em mente que litigar mais
é impossível”. O dr. Elival reiterou que a previsão é mesmo de aumento de
vagas no interior. Entende que a GAE é uma vantagem pecuniária e não
indenizatória. Por isso, a importância da criação das diárias próprias
para os procuradores, que possibilitará o enfrentamento deste problema
material. A resolução desse ano criará formalmente a sistemática das
diárias, mantendo o valor. Nos próximos anos, haverá a possibilidade de
aumentos progressivos. Informou que a resolução para o reembolso da OAB
está sendo minutada. Anunciou que a minuta inicial do decreto que cria o
FUNPROGESP foi por ele aprovada. Agora, o processo está na SEFAZ e
Planejamento para adequações. Antes de ser enviada ao Governador, a minuta
será levada ao Conselho. Adiantou que os valores retroagirão à data da
lei. Por fim, explicou que a estimativa para pagamento de OPVS em 2015 foi
de R$ 400 milhões. Porém, o valor real chegou em R$ 500 milhões. Além
disso, ocorreu um corte de R$ 100 milhões. Ou seja, estão faltando R$ 200
milhões e, neste caso, a PGE não tem o que fazer (Ouça o trecho entre 01h25min e
01h57min). O conselheiro
Danilo Gaiotto registrou ser um prazer e uma honra a PR de Sorocaba
receber uma sessão do Conselho nas novas instalações. Parabenizou o
Governo do Estado, o GPGE e a chefia da Regional pelas obras de reforma.
Para o conselheiro, o prédio deveria servir de padrão paras as demais
Unidades. Agradeceu o procurador-chefe e também os servidores (em nome dos
colaboradores Renato Xavier, Fabiano Penedo e Antônio Marcos) que
acompanharam a obra e se empenharam para a conclusão. Parabenizou os
colegas da Regional que se manifestaram no Momento do Procurador (dois
dele gestores das áreas Judicial e Fiscal), retratando bem a realidade da
Unidade. Repercutiu a audiência do Conselho da PGE com o Governador. A iniciativa originou-se de um
pedido dos conselheiros eleitos e é um exemplo da proposta que se busca
implementar: com diálogo e democracia, apesar das divergências. Frisou que
a notícia de que as nomeações dos novos procuradores só ocorrerão no
início de 2017 foi recebida como uma “bomba” nas Unidades e evidencia a
necessidade urgente de se buscar medidas para solucionar a situação de
caos nas Unidades – especialmente nas Regionais. Lembrou que o último
concurso que “olhou” para o interior foi há 7 anos (2010), sendo que neste
período a litigiosidade aumentou demais. Para o conselheiro, não dá mais
para resolver com soluções caseiras, sendo papel também do Conselho
encontrar um caminho para uma equalização melhor do trabalho. Por exemplo,
é possível com o processo eletrônico pensar em transferência de processos
entre Unidades. Abordou a publicação da resolução CNJ Nº 209/2015
(clique
aqui para a notícia), que define regras
sobre a convocação de magistrados auxiliares para atuarem no CNJ, nos
tribunais estaduais, regionais, militares e superiores. Com a nova
resolução, o prazo máximo de convocação de magistrados auxiliares é de
dois anos, prorrogável por igual período. O conselheiro gostaria que essa
resolução fosse um exemplo para a PGE na questão das designações das
chefias. Em sua avaliação, isto oxigenaria a carreira e formaria novas
lideranças. Para o PGE, o Conselho é sim o foro adequado para se discutir
medidas emergenciais. Sobre a rotatividade das chefias e formação de novas
lideranças, o dr. Elival concorda com o conselheiro em termos. Porém,
entende que as pessoas têm competências diferentes e devem ser utilizadas
dentro de suas habilidades. Disse ser contra esse igualitarismo,
salientando que nem todos têm condições de ser chefes. O conselheiro
Danilo discordou, ponderando que todos os procuradores têm condições de
serem chefes, inclusive exercerem o cargo de procurador geral (Ouça o trecho entre 01h57min e
02h33min). A conselheira
Patricia Massa registrou ter participado de um Congresso de Empresas
Estatais em Brasília, com vagas ofertadas pela Sabesp, muito interessante.
O objetivo foi entender melhor a lei anticorrupção no âmbito das empresas
estatais. A conselheira acredita que a PGE precisa se reinventar. Apesar
do problema orçamentário do Estado, a administração pública tem que olhar
com muito carinho a Procuradoria, pois os procuradores arrecadam aquilo
que ninguém conseguiu e retêm recursos no Tesouro ganhando as ações. Para
a conselheira, além do aprimoramento efetivo das diárias, deveria ocorrer
um ressarcimento das despesas de combustível. Sugeriu também a
revalorização da base de cálculo da GAE para que atinja toda a
remuneração. Ademais, como o ingresso de carreira de apoio não vai
acontecer no primeiro semestre de 2016, defendeu que a PGE proceda com a
contratação de um apoio técnico. “Temos fundamento jurídico para isso”.
Advertiu que a situação é bastante grave, com um número expressivo de
colegas trabalhando de final de semana. A dra. Patrícia entende que se
deve traçar uma meta – e para isso talvez criar um grupo de trabalho –
para viabilizar a opção da derivação dos processos eletrônicos para
equalizar a distribuição do trabalho. Indagou como estão as providências
para deflagrar o concurso de ingresso após a autorização Governador. O dr.
Elival disse estar com o processo do concurso de ingresso em mãos para
levar ao Governador. A sua expectativa é que o Governador autorize nos
próximos dias (Ouça o trecho entre
02h33min e 02h50min) O conselheiro Salvador José Barbosa
Junior reiterou ao dr. Elival a necessidade de uma reforma na sede da
PR de Santos. Lamentou o fato de que a primeira fixação das diárias pela
PGE ocorra em um momento econômico ruim. Porém, nutre a esperança de que o
Gabinete consiga avançar nos valores. Concordou com a proposta de se
voltar a discutir o reembolso de combustível. Para enfrentar o aumento da
litigiosidade, sugeriu aos subprocuradores Maria Lia e Fernando Franco que
reavaliem o retorno do acompanhamento recursos especial e extraordinário
para órgãos setoriais. Solicitou ao dr. Fernando Franco informações sobre
o grupo de trabalho dos JECs. Perguntou para a dra. Maria Lia como está a
implantação do parcelamento do ITCMD de forma eletrônica. O dr. Elival
concordou que a PR de Santos tem mesmo esse “crédito” para a reforma de
sua sede (Ouça o trecho entre
02h50min e 02h57min) A subprocuradora do Contencioso
Tributário Fiscal Maria Lia Porto concordou com a manifestação da dra.
Liliane relativo ao aumento da demanda com o protesto de CDAs –
especialmente com relação ao atendimento ao público. Para isto será
ministrado um curso de atendimento à população para os servidores.
Adiantou que para uma melhor racionalização do serviço a SUBG está
discutindo várias medidas, orientações e comunicados. A intenção é que a
área busque separar “advocacia de massa” da “advocacia de acompanhamento
especial”. Referente ao parcelamento eletrônico do ITCMD, explicou que o
projeto não avança por falta de recursos. Em todo caso, foi solicitado
para a SEFAZ que se melhore o processo antes de se atingir o ideal.
Relatou que na última semana foi enviado a protesto um lote especial de
débitos de IPVA de carros de luxo (2,5 mil IPVAs acima de R$ 10 mil).
Disse discordar da proposta de centralizar o acompanhamento dos recursos
especiais (Ouça o trecho entre
02h57min e 03h11min) O subprocurador do Contencioso Geral Fernando Franco
cumprimentou a procuradora-chefe de São Carlos Regina Marta Cereda e
os colegas da Unidade pelo grandioso na questão da fosfoetanolamina
sintética. Destacou que o trabalho envolveu também o Gabinete, a Cojusp e a Judicial. Saudou os colegas
que fizeram uso da palavra no Momento do Procurador, registrando que o
aumento da litigiosidade é uma questão nacional. Frisou que a PGE tem
desenvolvido algum tempo um trabalho forte para evitar ou abreviar o
litigio (com orientações normativas, alterações legislativas etc).
Mencionou e trouxe mais detalhes sobre o programa “Litigar Menos e
Melhor”, que terá um comitê de monitoramento de suas ações. Adiantou
algumas medidas que estão próximas de implantação: i) simplificação do
procedimento de cumprimento das obrigações de fazer, que já tem uma minuta
de decreto aprovada pelo PGE e que está com o Governador; ii) está em
estudos também tratativas com o Detran para concentrar as ações na
capital. Com relação ao grupo de trabalho dos Juizados Especiais, disse
que o trabalho está concluído, mas que no momento os impactos do novo CPC
estão sendo avaliados (Ouça o
trecho entre 03h11min e 03h33min). A subprocuradora da Consultoria
Cristina Mastrobuono afirmou que por causa da defasagem de colegas na área da
Consultoria tem focado as medidas de racionalização de serviço. Ademais,
tem buscado uma nova forma de trabalho junto ao Contencioso. Comentou a
Resolução PGE 23, de 12/11/2015, que dispensa a análise de processos e
expedientes referentes às minutas de termos de prorrogação de contratos de
prestação de serviços contínuos pelas Consultorias (clique
aqui para a íntegra) (Ouça o
trecho entre 03h33min e 03h46min). A procuradora chefe do Centro de
Estudos Mariângela Sarrubbo cumprimentou o procurador-chefe Marcelo
Gaspar pela nova sede da Regional. Adiantou que o Centro de Estudos fará
em 2016 um Encontro Regional em Sorocaba para prestigiar os colegas do
interior (Ouça o trecho entre
03h46min e 03h52min) A conselheira Maria Bernadete Bolsoni
Pitton disse ficar triste por
ouvir as reclamações dos colegas pelo excesso de trabalho. Com a falta
do concurso de ingresso, entende ser preciso adotar medidas criativas.
Reiterou disposição dos conselheiros eleitos com o diálogo e com a
democracia. Concordou com o conselheiro Danilo de que um rodizio de
chefias seria muito importante para a PGE (Ouça o trecho entre 03h52min e
03h59min). A conselheira Kelly
Paulino Venâncio destacou que as manifestações dos colegas da
Regional foram muito importantes par retratar a realidade da Unidade.
Parabenizou o dr. Elival e o chefe Marcelo Gaspar pelas novas instalações
da Regional. O corregedor geral da
PGE Sergio Itikawa afirmou estar muito feliz com o fato, apesar de
todas as dificuldades, da Regional de Sorocaba ter conseguido concretizar
um antigo sonho: a nova sede (Ouça
o trecho entre 03h59min e 04h03min)
Ordem do Dia Processo:
18575-986988/2015 Interessada:
Corregedoria da PGE Assunto:
Fixação do número de Corregedores Auxiliares Relatora:
Conselheira Mariangela Sarrubbo Fragata DELIBERAÇÃO
CPGE 186/11/2015 – O Conselho deliberou, por maioria de votos, nos termos
do voto-vista do Conselheiro Ricardo Rodrigues Ferreira, que seja fixado o
número de 04 (quatro) Corregedores Auxiliares, sem prejuízo de eventual
revisão, vencida a Relatora (clique
aqui para a
íntegra do voto (Ouça o trecho
entre 04h03min e 04h03min). |
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