ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES DO ESTADO DE SÃO PAULO



 

Voz da Regionais 2


PR 7: respeito e coleguismo marcam a rotina da Unidade

O território abarcado pela Procuradoria Regional de Bauru apresenta grande diversidade econômica, com importantes centros comerciais e universitários (presentes na sede de Bauru), usinas canavieiras (prioritariamente nos Municípios de Lençóis e Jaú), indústrias de calçados (Jaú), frigoríficos (em Lins) e indústria de bebidas (em Agudos).

Da esq. para a dir.: Keiji Matsuda, Rodrigo P. Fernandes, Cristina Muniz, Silvio Telli, Josiane D. Bianchi, Marta A. Buchignani, Vanderlei F. Lima e Marcos R. Venanzi.

Administrativamente, a região engloba 39 Municípios, 16 comarcas, quatro Varas da Justiça Federal (uma em Jaú e três em Bauru), Varas Trabalhistas (quatro em Bauru, duas em Pederneiras, duas em Jaú, duas em Lins e uma em Lençóis), dois Anexos Fiscais (Jaú e Lins) e umaVara da Fazenda, Pública (Bauru).

Tal representatividade gera uma considerável receita de ICMS e, conseqüentemente, de impostos não recolhidos. Nesse sentido, a PR 7 conseguiu em 2006 uma excelente recuperação de créditos da dívida ativa, da ordem dos R$ 60 milhões.Além disso, os procuradores têm economizado vultosas somas para os cofres públicos, com o recálculo e a reversão de pedidos de indenizações em ações trabalhistas e ações civis públicas de caráter ambiental, originadas principalmente pela construção de penitenciárias.

Atualmente, 14 procuradores absorvem toda a demanda de trabalho – 12 em Bauru e dois em Jaú.

A partir de outubro, seis novos colegas que ainda atuam na Assistência Judiciária serão incorporados, formando o quadro definitivo de 20 procuradores – 16 em Bauru e quatro em Jaú. Atualmente, há sobrecarga de trabalho, especialmente na área não fiscal, mas com a chegada dos novos colegas, espera-se que a conjuntura se amenize. Levando-se em conta o sensível aumento de ações não fiscais e as novas atribuições absorvidas pela PGE, com a assunção da dívida ativa e do serviço jurídico das autarquias – principalmente da CBPM, Artesp, Daesp e em breve do DER –, o número ideal de procuradores seria 22. O reduzido quadro atual impossibilitou, até o momento, a vinculação de mais um procurador ao gabinete da PR 7, considerando-se a ausência do cargo de procurador assistente na Procuradoria Regional de Bauru, um entrave já identificado, quando da visita realizada pela APESP à Regional há dois anos.

O quadro de 15 funcionários – 12 em Bauru e três em Jaú – também está defasado. Para contornar a situação, a PR7 aguarda a celebração de convênio com a Fundap, para a contratação de estagiários administrativos. A medida configuraria um paliativo à realização de concurso para novos funcionários, previsto apenas para 2008. O número de 25 estagiários de direito também será insuficiente com o advento dos novos procuradores.

Todavia, a Resolução PGE n° 41, de 06/06/2007, manteve a atual quantidade de vagas.

A principal dificuldade da Regional é a falta e o obsoletismo dos equipamentos de informática.

Para atuar sob os ditames do programa de gerenciamento da dívida ativa, serão necessários equipamentos com mais recursos.Outro problema de estrutura refere-se à viatura da Regional – um Fiat Elba, ano 1993 . Por outro lado, as acomodações e o mobiliário encontram-se em ótimo estado.

Em Bauru, a Procuradoria está alocada em dois prédios. O primeiro, localizado na região central, que acomoda a área administrativa e o SECI, e, a partir de setembro, também as bancas judiciais.

O Contencioso Fiscal, por sua vez, está abrigado no edifício Garden, situado na Av. Nações Unidas, área de localização muito adequada para bem receber os contribuintes.

Nota-se também que duas demandas identificadas durante a primeira visita da APESP à Regional, em 2005, estão sendo atendidas. O transporte de processos,por malotes e correio, que reduziu de quatro deslocamentos/mês realizados pelos procuradores às comarcas fora da sede, para no PR 7: respeito e coleguismo marcam a rotina da Unidade máximo uma viagem, apenas com o objetivo de ajuizar execuções fiscais e eventualmente para participar de audiências. Mas, ainda nesses casos, as diárias pagas não cobrem os valores gastos com pedágios e combustível. Outra medida já efetivada é o credenciamento de contadores.

No tocante à especialização de bancas, a PR 7 encontra-se em um estágio muito avançado. Há alguns anos, a Regional chegou a atingir 100% de especialização de bancas. Com o aumento da demanda das ações judiciais – principalmente no tocante às ações de medicamentos – foi necessária uma revisão dessa organização e alguns colegas passaram a acumular bancas fiscais e judiciais.

Porém, a chegada dos novos procuradores proporcionará uma retomada do caminho da especialização, até que se recupere o estágio anterior.

A PR 7 apresenta ainda como diferencial duas iniciativas muito produtivas. Uma é a realização de reuniões temáticas que abordam as especificidades da Regional, principalmente aos novos colegas. Outra iniciativa é a manutenção de um banco público de compartilhamento de petições, com o objetivo de veicular teses vitoriosas. A medida será bem complementada pelo recém criado grupo de apoio às Regionais, mantido pela Procuradoria Judicial.

Organograma

Sede Administrativa
Av. Rodrigues Alves, n° 7/48, Centro, Bauru-SP
CEP: 17015-001

Sede Fiscal
Rua Júlio de Mesquita Filho, 10-31 (Jd. Panorama),
Bauru-SP CEP: 17043-410
Chefe da PR 7: Marta Adriana G. S. Buchignani

1a Subprocuradoria:
Chefe:
Josiane Debone Bianchi Chefe da Seccional de Bauru: Marcos Rogério Venanzi Chefe da Seccional de Lins: Rodrigo Pieroni Fernandes

2ª Subprocuradoria:
Chefe:
Vanderlei Ferreira de Lima
Chefe da Seccional de Jaú: Silvio Ferracini Jr.

 

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