|             
    
    
      
     
    Paridade remuneratória _________________________________________________________________
     
     
    É hora de direcionarmos inteiramente  
    nossas atenções e esforços para essa luta 
    O Governo do Estado enviou
    à Assembléia Legislativa o projeto de lei para a criação da Defensoria
    Pública. A Lei a ser promulgada corresponderá às expectativas dos
    procuradores do Estado. Despontará em pouco tempo uma nova Instituição
    com todos os atributos e mecanismos necessários para ser forte, atuante e
    compromissada com o interesse dos excluídos socialmente. 
    De acordo com a avaliação
    de vários deputados, a tramitação e votação desse projeto de lei será
    bastante rápida. Assim, nossa tarefa, nesse aspecto, está praticamente
    consolidada. Ninguém deve se assustar com o teor de várias emendas
    parlamentares ao referido projeto de lei, pois matéria referente a
    provimento de cargo público do Poder Executivo é de competência exclusiva
    do Governador. Nem a promulgação sana esse vício. 
     
    Portanto, com o retorno do Procurador-Geral do Estado, a APESP
    intensificará a luta em favor da paridade – que nunca esteve parada. Para
    tanto solicitamos audiência com Sua Excelência visando a uma atuação
    consistente e conjunta. Confiamos em sua palavra de que a sistemática de
    reajuste da verba honorária foi acordada objetivando a recuperação da
    paridade remuneratória entre as carreiras jurídicas. 
    Com a promulgação da lei federal n. 11.143 em julho passado, o quadro
    remuneratório da magistratura e do Ministério Público estaduais está
    consolidado. Referida lei, ao fixar os subsídios dos Ministros do Supremo
    Tribunal Federal em R$ 21.500,00 a partir de janeiro de 2005 e em R$
    24.500,00 a partir de janeiro de 2006, possibilitará às demais carreiras
    jurídicas estaduais um aumento de 12% já neste mês e outro, da ordem de
    cerca de 13%, a partir de janeiro de 2006. Com isso, nossa defasagem em
    relação a elas no início do próximo ano será de cerca de 26%. Para
    alcançarmos a paridade, na sistemática acordada, necessitaremos de um
    aumento na verba honorária de cerca de 31%. Até o final de agosto deste
    ano, o valor da arrecadação da verba honorária já é quase 50% superior
    ao do mesmo período do ano passado. 
    Não nos iludamos, todavia,
    com nossa situação. Sem total união de todos e muita luta, nada
    conseguiremos. Assim, é necessário que estejamos todos centrados na luta
    pela reconquista da paridade remuneratória até o final do Governo Alckmin.
    Neste contexto, todas as propostas devem ser discutidas entre a carreira, a APESP
    e os Órgãos Superiores da PGE (Gabinete e Conselho). Conscientizemo-nos,
    pois, de que a luta pela reconquista da paridade remuneratória deve ser de
    todos e ser retomada já. 
    
     
    Reforma da Previdência
    __________________________________________________________ 
    APESP elabora cartilha
    sobre principais questões 
    
     
     Tendo em vista a aprovação e
    promulgação da PEC "paralela" da Previdência em julho último,
    que veio a se tornar Emenda Constitucional n° 47, muitos associados da APESP,
    ativos, inativos ou pensionistas, passaram a formular diversas dúvidas
    decorrentes do novo texto. Assim, tomando como ponto de partida um texto
    redigido por Antônio Augusto de Queiroz, Diretor do DIAP –
    Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, entidade à qual a
    APESP associou-se desde 2002, e introduzindo nele algumas
    adaptações de interesse de nossa carreira, a APESP elaborou uma
    cartilha com um rol das perguntas e respostas mais freqüentes sobre algumas
    alterações trazidas pela reforma da Previdência do Setor Público. Esse
    documento foi enviado a cada associado em agosto passado.
    E, na segunda parte do
    trabalho, fizemos questão de consignar os aspectos mais candentes da
    memorável luta empreendida pelos servidores brasileiros contra os aspectos
    mais danosos da contra-reforma empreendida pelo governo Lula na Previdência
    Social pública. Procuramos destacar o ápice da duríssima batalha
    empreendida pelos Procuradores do Estado há exatos dois anos, em agosto de
    2003, para conquistarem, constitucionalmente, o mesmo subteto remuneratório
    da Magistratura. Um episódio que contém lições inesquecíveis das quais
    não podemos nunca nos esquecer. 
     
     
    
      |