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Marrey assume Casa Civil de São Paulo

 

O ex-procurador-geral da Justiça de São Paulo Luiz Antonio Guimarães Marrey é o novo chefe da Casa Civil do governo paulista. O anúncio foi feito nesta quarta-feira por José Serra, que deixou o cargo de governador do estado para concorrer à Presidência da República. O novo governador, Alberto Goldman, o escolheu para ocupar o cargo de Aloysio Nunes Ferreira, que também deixa o governo paulista para concorrer ao Senado Federal.

 

Marrey pertence a uma dinastia de juristas ilustres de Sáo Paulo. Depois que deixou o Ministério Público, ele ocupou, sucessivamente, a Secretaria de Negócios Jurídicos do município e, até esta data, a Secretaria de Justiça do governo estadual — um itinerário que o posiciona como franco favorito para o Ministério da Justiça, caso José Serra vença a corrida para o Palácio do Planalto este ano. Ainda não foi escolhido o substituto de Marrey na Secretaria de Justiça do estado.

 

Justiça no sangue

Marrey formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo em 1978. Trabalhou como assessor no gabinete do deputado estadual Flávio Bierrrembach, ao lado do hoje ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello. Antes disso ainda foi assessor jurídico da Febem, na gestão de Maria Inês Bierrembach.

 

Em 1980 ingressou no Ministério Público paulista. Na instituição foi procurador-geral de Justiça por três mandatos (1996-2000) e (2002-2004). Voltou a atuar como procurador de justiça e em seguida nomeado secretário de Negócios Jurídicos da Prefeitura de São Paulo. De lá saiu para ocupar a pasta da Justiça, em janeiro de 2007.

 

Nascido no bairro paulistano de Perdizes, Marrey foi seduzido pela militância política contra o regime militar. Quando da redemocratização do país, atuou como chefe de gabinete e diretor-geral do Departamento de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça na gestão do ministro Paulo Brossard (1986-1988), quando se discutiu o formulou a atual Constituição do país. Um ano depois, ocupou uma cadeira no Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (1989) e também representou o Brasil no seminário da ONU sobre legislação penal de combate ao racismo, em Nova York.

 

O novo chefe da Casa Civil paulista é filho do desembargador Adriano Marrey, que foi vice-presidente e corregedor geral do Tribunal de Justiça paulista, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo e presidente do Tribunal de Alçada, além de advogado e membro do Conselho Seccional da OAB/SP. Seu avô paterno foi o advogado José Adriano Marrey Júnior, deputado federal e presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, secretário da Justiça do Estado de São Paulo, por duas vezes, secretário dos Negócios Jurídicos da capital paulista, presidente da Câmara Municipal de São Paulo, além de advogado criminal. Pelo lado materno, o avô, Aureliano Guimarães, também exerceu a advocacia, além de ter sido professor de Direito Civil.

 

Fonte: Conjur, de 31/03/2010

 

 

 

 

 


Serra destaca PGE em cerimônia de despedida

 

Por não ter mencionado o nome do Procurador Geral do Estado, Marcos Nusdeo, no início de seu discurso, quando cumprimentou dezenas de autoridades presentes na cerimônia em que fez um balanço de seu Governo, que se encerrou nesta data (31/03), o Governador José Serra fez questão de, após seu pronunciamento, retomar a palavra, para afirmar:

 

“Olha, evidentemente alguma coisa tinha que ter ficado fora e eu vou corrigir a injustiça agora. Uma coisa que viabilizou o nosso Governo foi a nossa Advocacia, hoje chamada Procuradoria do Estado. Modernamente se chama assim, mas é a Advocacia do Estado que defende os interesses de São Paulo. Eu deixei de mencionar o grande condutor dessa Procuradoria, que é o Marcos Nusdeo, que conquistou para nós vitórias memoráveis no plano jurídico.”

 

Todas as ações, programas e obras citados pelo Governador José Serra em seu discurso tiveram intensa participação da Procuradoria Geral do Estado, por suas três áreas de atuação: Consultoria Jurídica, Contencioso Geral e Contencioso Tributário-Fiscal.

 

Fonte: site da PGE SP, de 31/03/2010

 

 

 

 

 


Protesto de "bota-fora" de Serra para Paulista com ataques a tucano

 

Num protesto de "bota-fora", marcado para o dia em que José Serra (PSDB) deixou o governo de São Paulo para concorrer à Presidência da República, professores grevistas da rede estadual voltaram ontem à tarde a bloquear a av. Paulista e uma das pistas da rua da Consolação e a atacar Serra.

 

"Quem trata o professor desta forma não pode governar bem o Brasil", discursou a presidente da Apeoesp (maior sindicato dos professores estaduais), Maria Izabel Noronha.

 

O PSDB entrou com uma representação na Justiça Eleitoral contra o sindicato e Maria Izabel, que é filiada ao PT, por causa das declarações de cunho eleitoral que têm sido feitas nos protestos dos professores. "Não me intimido nem me intimidarei. Reafirmo: Serra não será um bom presidente", respondeu a sindicalista.

 

Parte dos docentes está em greve desde o dia 8. Eles pedem reajuste salarial de 34,3%. O governo estadual diz que esse aumento comprometeria as contas do Estado e que só negocia após o fim do movimento.

 

Segundo a Apeoesp, 45 mil pessoas participaram do "bota-fora". Pelos cálculos da Polícia Militar, foram apenas 3.000.

 

Por causa do protesto, os motoristas enfrentaram trânsito complicado. Na av. Paulista, o congestionamento na pista sentido Consolação chegou a 2 km. Na av. Rebouças, na pista sentido centro, a 3 km.

 

Os grevistas decidiram manter a paralisação e convocaram novo protesto na Paulista para a próxima quinta-feira. Segundo os grevistas, mais de 60% dos professores estão parados. Para o governo, as escolas afetadas não passam de 1%.

 

Os manifestantes também atacaram a imprensa. Suplente do senador Eduardo Suplicy (PT) e um dos líderes do protesto, Carlos Ramiro de Castro acusou a imprensa de criminalizar o movimento grevista.

 

Ele também criticou o fato de os veículos noticiarem a filiação partidária dos dirigentes sindicais nas reportagens sobre manifestações contra Serra.

 

"Pergunte aos Frias, pergunte aos Mesquitas, pergunte aos Marinhos, se eles não têm posição político-partidária", disse, aos gritos, referindo-se aos proprietários da Folha, de "O Estado de S. Paulo" e da Rede Globo, respectivamente.

 

"Trabalhador não pode, mas o patrãozinho deles [jornalistas] pode [ter filiação partidária]", disse. Para ele, o movimento tem "independência de qualquer partido político".

 

Fonte: Folha de S. Paulo, de 1º/04/2010

 

 

 

 

 


Comunicado do Centro de Estudos

 

O Procurador do Estado Chefe do Centro de Estudos da Procuradoria Geral do Estado, por determinação do Procurador Geral do Estado,CONVOCA os Servidores abaixo relacionados

a participar do “Curso de Informática Básica(Office: windows XP, word, excel, Outlook, Power point e internet)” TURMA I a realizar-se nos dias 5, 6, 7, 8, 12, 13, 14 e 15 de abril de 2010 das 19:15 às 22:15hs na AASP, Rua Álvares Penteado, 151 – 4º andar – São Paulo.

TURMA – I

Amauri da Costa Pereira

Josefa Aparecida da Silva

José Sales Guimarães

Heitor Furgione Sobrinho

Vera Lúcia de Carvalho

Emerson Pereira da Silva

Aparecido Luiz Antonio Pereira

 

Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 1º/04/2010